Os tratamentos de fraturas nos animais de companhia tiveram grandes mudanças em meados dos anos 60 com o surgimento de um grupo de estudos que introduziram na Ortopedia Veterinária os preceitos da AO (Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen).
Esta filosofia foi dirigida à prestação de assistência ao paciente para que no pós-operatório houvesse um rápido retorno à função e mobilidade do membro afetado.
Os métodos inovadores de tratamentos de fraturas permitiram que os pacientes tivessem um período mais curto de recuperação, minimizando assim a necessidade de coaptação externa (bandagens e gessos).
Deste modo os princípios da AO tornaram-se o padrão-ouro para gestão de fraturas em animais e permanecem assim até hoje com a utilização, por exemplo, de: placas convencionais e parafusos, placas bloqueadas, pinos intramedulares bloqueados e fixadores externos lineares, circulares e híbridos.
Riscos dos Problemas Ortopédicos
As afecções congênitas ou hereditárias são doenças que não necessitam de um trauma para acarretar sérios problemas ortopédicos como, por exemplo: displasias, luxações, más formações, deformidades ósseas e neoplasias.
Estas doenças podem necessitar desde tratamentos conservativos em longo prazo até tratamento cirúrgico de urgência. Entre as afecções mais comuns em cães de grande porte destacam-se as:
Nos cães de pequeno porte podemos destacar: